O PAIGC, as datas e os factos consumados

Será que se trata de uma assinatura falsa de DSP e que este ofício foi forjado apenas para o denegrir? Tem todo o aspecto de ser fidedigno.

Estranho são as datas. O despacho, datado de 30, "precede" o pedido, datado do dia seguinte. São tão despachados e proficientes, os homens de DSP, que até despacham um dia antes de o chefe pedir. Um pouco vaga e estranha também, a formulação do próprio pedido, pois não refere a origem do voo nem manifesto de carga para além de um lacónico "transportando diversos materiais de campanha das eleições presidenciais, pertencente (sic) ao partido".  

Mais uma operação de tráfico transcontinental a grande escala, com cobertura institucional? O material vem aí... Trabalho para as Alfândegas. Em termos de tributação, o sobrecusto de transporte deve ser acrescentado ao valor de mercado dos plásticos com que espera comprar os guineenses, pois um comerciante escolheria a via marítima.

O cartel de estados contra o Quartel do Estado

CEDEAO = Cartel Energúmeno Dos Estados da África Ocidental (coniventes com o tráfico de droga)

Vazamento de notícia ultra-secreta: abertura do paiol para armar e municiar o quartel. A 6 de Maio de 1999, as armas estavam em contentores à guarda da ECOMIB. Hoje os patriotas não precisam de rebentar com os cadeados, pelo que seria mais avisado que a força de manutenção de paz se confinasse à exiguidade da sua missão e aos muros do seu acantonamento, como fez nessa altura.

Suzi ao mais alto desnível

Em Bruxelas, Suzi foi recebida pelo Daniel, o secretário da secretária da secretária da ué para a Guiné. As vacas, ofendidas, recolheram ao curral, e não estão para se meter mais nesta confusão. Nem a solidariedade bovina valeu à ex-narco-MNE. Bruxas, elas.

Oooops...

Essa parte não era para dizer! Nem quanto (se calhar em vales de viagem) recebeste, mana!

DSP continua a sua teimosa escalada dos mais altos cumes do patético.

Chineses e russos vetam qualquer proposta do SG no CS

As sanções já eram, ou melhor, nunca serão, pelo menos no que toca à ONU. A paciência tem limites! O SG pode usar a verborreia protocolar, o nhãnhãnhã do costume, mas não pode aplicar qualquer sanção na Guiné-Bissau em nome do "mundo".

Conselho à borla

Aconselha-se o ex-narco-primeiro-ministro a reforçar a provisão de água e de salsichas no prédio que serve esporadicamente de sede ao governo, o qual ocupa ilegalmente escudado por invasores estrangeiros. E já agora, abasteça-se também de pesticida contra as pulgas.

Folha amarelecida do calendário de 1998

Dia 6 de Junho

Nino Vieira proclama "até a minha camisa vai mandar em Bissau".

Dia 7 de Junho

O mundo inteiro dá razão ao presidente "democraticamente" eleito.

Vende-se droga no cemitério

Alpha Condé Drug Kingpin is selling coca at the graveyard he's rulling for life.

Para encomendas ou qualquer outro assunto, use este contacto.

(publicidade gratuita)

España: el país muntruss

As ramificações da maçonaria tuga alastraram aos ignorantes pseudo-jornalistas castelhanos, que papagueiam acriticamente as teses "internacionalistas" e anti-patrióticas de DSP. Num artigo de pura desinformação, o título diz tudo: "El presidente de Guinea-Bisáu destituye al Gobierno para impedir las elecciones". Quem quer impedir as eleições é o PAIGC, ó caramelos! Concluem a introdução com uma taxativa sentença "Otro presidente africano que se resiste a marchar y está dispuesto a torcer la ley para seguir en el puesto".

Os idiotas espanhóis espalharam-se ao comprido. Não percebem nada de África, muito menos da Guiné-Bissau (que o mais provável é que não saibam apontar no mapa) e querem armar-se em justiceiros. Uma boa evidência em como os preconceitos predispõem ao erro: não estarão a confundir com outros presidentes da sub-região, nomeadamente Alpha Condé e Faure Gnassingbé, que todos os dias marcham sobre os cadáveres dos seus compatriotas, e que, precisamente, pretendem instrumentalizar a Guiné-Bissau para lhes servir de cortina de fumo, enquanto outros, que estão na fila para lhes seguir o exemplo, fecham convenientemente os olhos? coisa que qualquer leitor pode verificar indo à Wikipédia (que, ao contrário desses, José Mário Vaz vai ainda no seu primeiro mandato), desmascarando a grosseira mistificação propagandística, no contexto de uma conspiração maçónica à escala atlântica. Mas o leitor nem sequer precisa de se dar a esse trabalho, porque o próprio autor desta laranjada, também José, lhe faz esse favor, ao cair em contradição, deixando o rabo de fora, quando insiste (igualzinho a Lesmes) que "El actual presidente pretende ganar tiempo y colocar a un Gobierno proclive a sus intereses que controle el proceso electoral, lo que le permitiría repetir en el cargo para un segundo mandato." Será que a Constituição guineense só tolera um mandato?

Mas esta gente não se enxerga?

A fede a rica chica esperta, a insónia acordada e agora, a azelha maia

Serve a presente para colocar a nu que, lamentavelmente para a condição feminina, a União Europeia é representada por vacas, em toda a capilaridade da fileira Guiné-Bissau. Guineense não tem género, ao contrário do português ou do francês. A "chegada" das mulheres à política e ao poder (como se alguma vez tivessem andado por longe...) seria louvável se ocorresse em abono de uma mudança de atitude, de começarem a pensar pela própria cabeça (como defendia Cabral, um feminista africano percursor) e a fazerem a diferença. Se julgam que são matchu, tornam-se numa reles paródia. Se for mais do mesmo, e vêm defender a continuidade de um sistema machista, mais valia terem ficado em casa a tratar dos bibelots.

Se querem uma versão machista,

poderíamos dizer que ao contrário do célebre quadro de Goya, estas são feias que nem cornos secos e, não havendo homem que se arrisque a desnudá-las (sim, que se disséssemos "comê-las", ainda nos acusavam de canibalismo), vingam-se no mundo, perante a evidência de não terem falo, apesar da muita fala desbaratada. Já que têm a mania que são intelectuais, leiam Freud, que ele explica (embora não resolva).


PS Note-se que desmascaramos as vacas mas tivemos o cuidado de não desnudar a maja, ao contrário das impúdicas, que ofenderam sem pudor o povo guineense. Pensando bem, nem sequer tem novidade, pois a figura mitológica que representa a Europa é uma mulher cavalgando (cavalgando é para cavalos, neste caso deveria ser avacalhando) uma vaca.

Ex-governo e PAIGC considerados revoltosos

A Comunidade Internacional veio para a Guiné com um mandato de manutenção de paz e agora querem impor a guerra? O novo Governo classificou os protegidos da CI de revoltosos. A CPLP, A UA, a UE, a CPLP, a ONU, apoiam revoltosos? Veremos até onde estão dispostos a levar a brincadeira de mau gosto, esperando que ninguém se magoe até lá. É que têm aqui muitos funcionários expostos e os guineenses estão habituados a fazer Justiça pelas próprias mãos (para compensar a falta dela).

Aqui morreu, crivado de setas, o primeiro português que cá chegou, Nuno Tristão. Descobriu a terra aos europeus, mas foi também a primeira vítima da guerra colonial. O Império português nasceu e morreu aqui. Aqui jaz o regime de Diouf, lado a lado com uns milhares de jovens a quem a sua ganância, associada à de um traidor guineense, ceifou prematuramente a vida. Aqui jaz a patetice de Paulo Portas, que, num gesto irresponsável, a 13 de Abril de 2012, mobilizou as Forças Armadas portuguesas e lançou uma força naval em direcção a Bissau (sob o patético pretexto de vir resgatar os portugueses da terra - que rapidamente o desmentiram, aliás), a qual só seria travada pelas firmes posições de Daba Na Walna, declarando que qualquer um que pusesse um dedo em território nacional sem autorização seria considerado agressor e tratado em consonância (uma humilhação desnecessária para o exército português, imputável à estupidez dos políticos, a qual, diga-se de passagem, não abrandou).

Os mercenários da ECOMIB (no seio dos quais constam existir graves dissensões quanto à "oportunidade" da presente "guia de marcha"), a soldo da União Europeia, deverão abrir bem os olhos, pois há muitos animais inóspitos à espreita no escuro. Nem pensar em fumar, para não serem detectados... É que na Guiné-Bissau até os jacarés e os tubarões são patriotas. Acabou a vida louca. De dia, nada de frequentar cafés, tascas, klandots ou sequer garagens, pois tornam-se alvos fáceis. Já agora, nunca se esqueçam de se certificar que é graxa que o jovem engraxate que entra lá no quartel leva na caixa, para vos tratar das botas. Não queremos que vos aconteça nada de mal, devido à irresponsabilidade dos vossos superiores. Brevemente, teremos de mandar a tropa, para impedir que a população vos linche como indesejáveis.

Ex-MNE guineense admite divergências no seio da CPLP e CEDEAO

Na sua inexperiência, Suzi Nazi refere-se a uma pequena minoria de chefes de estado que são contra a sua "tese". Mas todos conhecemos a linguagem diplomática. Esse silogismo esconde a realidade. A confusão guineense está a alastrar a essas organizações multilaterais. Não há consenso quanto ao que fazer quanto a este país. Não foi a CEDEAO que invadiu a Guiné-Bissau (e isso ainda está para se resolver), foi a Guiné-Bissau que invadiu a CEDEAO.

PS Há uma estranha parecença entre a expressão utilizada pela ex-narco-Ministra "realizar as funções" e "fazer as necessidades".

A festa não podia começar sem os mangolés

Que querem enfileirar com as outras Marias. Já agora, mandem também as vossas missangas (que há 7 anos escaparam por um triz, ao contrário dos ninjas que continuam a partir pedra em Abidjan). Só que desta vez não reexportarão o material com a mesma facilidade.

Invasão estrangeira em curso

A ocupação é uma ofensa a todos os cidadãos e cidadãs guineenses. A medida é não só ilegal (pois o mandato dessa força limita-se à protecção de personalidades), como ridícula. É que nem vale a pena fechar o aeroporto. Tragam mais quantos quiserem. Mas tragam também sacos pretos. Um remake do 7 de Junho? É a consumação da traição de Domingos.

Por enquanto não haverá reacção. Veremos se caem na real em tempo útil. Falta a ocupação do Palácio, objectivo último da operação militar irresponsável e não autorizada. Nós, guineenses, nunca tivemos pressa. E estamos a jogar em casa.

au, au

Ah, diz Abébia, 30 de Outubro. Tínhamos esquecido estes palhaços na nossa lista, então eles insistem em chatear só para provar que estão vivos, embora ninguém lhes ligue nenhuma. Felizmente que vozes de burro não chegam ao céu e que há cães que ladram, mas não mordem.

Comité & Comissão em desespero

A CEDEAO, como entretanto já devem ter percebido que não conseguirão resolver a questão guineense com soldados, tenta fazê-lo com dinheiro, para salvar a face. Os guineenses não são parvos. Aceitarão o dinheiro como uma generosa doação, mas esse dinheiro nunca servirá para comprar a Guiné-Bissau. A CEDEAO arrisca-se a cair num atoleiro, devido à irresponsabilidade de alguns elementos controlados pela maçonaria europeia, como o Presidente da Comissão, com as suas perigosas ligações extra-institucionais à crise guineense. É curioso que se dêem ao trabalho de inventar pretextos para o financiamento e que só agora, nestas circunstâncias, ainda em gestão e imediatamente antes da passação, o ex-narco-primeiro-ministro cumpra a sua obrigação de pagar parte dos salários em atraso, e ainda se venha gabar disso. O PAIGC no seu melhor, a tentar comprar a consciência das pessoas (com o dinheiro delas). Pior a emenda que o soneto.

Peido mal cheiroso

Idrissa não só é mal educado (pois, tal como não se fazem as necessidades em público, também não se dão puns), como finge muito mal. Para que anda em privado a confessar-se traído por DSP, se lhe apara os golpes? Cinicaria tem limite. Dedique-se à agricultura, nomeadamente ao cultivo de feijões, que são bons para a biomassa.

Faustino: sim, bali? ou ka bali?

O novo Primeiro-Ministro, que nas suas primeiras declarações dera a entender um relativo low profile, limitando-se a anunciar como objectivo do seu "governo" a realização de eleições na data marcada, vem no dia seguinte falar de um Programa de Governo? O salto, de menos de um mês, para uma década, fica-lhe mal. Não acha inconsistente e imprudente fazer planos tão dilatados para quem não conhece o amanhã? Tão mal como assenta bem a missão de salvador da soberania. Esqueça o espelho e a vaidade (sim, que é o seu programa, não o do partido). Foi contratado como exterminador da vaidade do outro, não estamos para comprar outro igual. Vá mas é fazer o trabalho de casa e arrancar as pastas aos bandidos e bandidas que cá estão, disfarçados de Ministros e Ministras.

PS A SuZI que fique com a pasta dela, com os seus papéis timbrados a ouro, e que aproveite para pedir ao NaZI SS um posto de secretária (cremos que estão todos ocupados com sobrinhas e afilhados, só sobra mesmo a limpeza das latrinas lá das Necessidades tugas) para poder alimentar em Lisboa a ilusão de um Governo no exílio.

diz o roto para O NU

A ONU não manda nada, nem o seu Secretário-Geral, que foi escolhido precisamente por ser a coisa mole, viscosa, insonsa e panhonha que é. Quem manda é o Conselho de Segurança, que é, por design e à escala global, perfeitamente inoperacional. O interessante é que a Guiné-Bissau se tornou global, alinhando-se com a nova triangulação multipolar. O cacarejar do tuga com nome castelhano Gutierrez e dos seus "iluminados" conterrâneos, à boleia do Comité Ministerial da CEDEAO (tão impotente como o SG), é inaudível para guineenses, que são donos da sua terra.

Língua estufada

Infelizmente o Senegal ainda não possui uma Academia Militar e os seus oficiais superiores são formados em Saint Cyr. De outra forma recomendar-se-ia o reforço do curso com uma disciplina de história "recente". Contudo, se lá em Saint Cyr não ensinam aos militares que devem preferir a continência (verbal), está muito mal. É que, há vinte anos, também cá tivemos um Coronel linguarudo, que veio para Bissau pavonear-se. Será preciso recordar-lhe o nome (que fizeram tudo para esquecer) ou lembrar-lhe a "carreira"? 

O senhor Wade (que se for da família do sucessor de Diouf, está a ser muito ingrato), Chefe de Estado Maior do Exército, afirmou ontem que o contingente senegalês vem para Bissau para "controlar a instabilidade crónica". Mesmo tratando-se de uma simples rendição contingencial, o senhor general deve ter tento na língua. Mas obviamente que os verdadeiros culpados deste abuso soberano são os traidores guineenses encabeçados por Domingos Simões Pereira, que anda por aí a mendigar uma intervenção militar contra o seu próprio país. 

O senhor General vá informar-se melhor, porque aqui em Bissau comemos djambars ao pequeno almoço, não se esqueça que a "instabilidade crónica" já engoliu bem mais de uma dúzia de vezes os magros números desse fraco contingente. Olhe que isso de ter mais olhos que barriga não é muito prudente, atendendo ao local e às circunstâncias (entre elas, de nos estar a enviar esses 205 reféns). Para além disso, fique a saber que, se desta vez derem algum tiro em Bissau, serão perseguidos até Dakar: é que há uns assuntos pendentes para resolver e não é equitativo estarmos sempre a ser invadidos.

Ao senhor presidente Macky Sall, recomenda-se que mantenha os seus soldadinhos debaixo de trela, para não arranjarem confusões desnecessárias, sobretudo agora que está a pensar em seguir o exemplo de Alpha Condé e alterar a constituição para se fazer eleger pela terceira vez. 

Quando um país é atacado de amnésia, é grave.

Ofensa soberana ao/à eleitor/a guineense

O Comité Ministerial da CEDEAO "lembra que o actual governo guineense é resultado das decisões tomadas durante a Cimeira"?

Segundo a Constituição, os governos emanam do voto, manifestação (exclusivamente interna) de soberania popular, logo essa afirmação é um reles insulto a todas/os as/os cidadãs/os nacionais.

Não deixa de ser estranho que a notícia tenha nascido na LUSA, apesar de o documento apresentado ser em francês (e a esta hora, ainda não há notícias francófonas - havendo mesmo um jornalista do Bénin que está a colocar em causa a veracidade do documento e com alguma razão: pergunta ele se o Comité Ministerial agora tem rúbrica própria).

PS Se calhar o falsificador é Armando, a mando de DSP (pois costuma assinar tudo e mais alguma coisa, que até já nem sequer consegue atinar com a própria rúbrica, com letra aliás muito parecida com aquela do suposto documento da CEDEAO).

CEDEAO oferece soutien a Aristides

Soutien? Para quê? Para levar cocaína para a Europa, quando fugir da fúria popular disfarçado de mulher?

A CEDEAO pura e simplesmente não vai fazer nada. No comunicado não consta qualquer ameaça, para além da aplicação de sanções. O Comité Ministerial nada pode decidir (só pode sugerir) sem a sanção dos Presidentes (a qual não é de forma nenhuma garantida e mesmo que fosse, podiam sancionar à vontade que isso já não é novidade, nem sequer afecta os autênticos destinatários, os quais aliás continuam sancionados).

Ousem meter o bedelho e quem começará por cair será Alpha Condé, e, logo a seguir, por efeito de simpatia, Faure Gnassingbe. A Guiné-Bissau não servirá para distraírem a atenção da situação nos respectivos países.

Maldição com boa dicção

Chéché, senil, caquéquito, decrépito, pedante, etc, etc...

O Jorge Miranda é uma puta velha, um vendilhão do templo (e de pareceres mal enjorcados).

Pretenso constitucionalista, responsável pela incoerente salganhada que é a Constituição portuguesa de 1976 (responsável pelo actual anti-regime português), madrinha da guineense (responsável pela actual situação no país, importada por chapa-chapa para Nino Vieira), num patético assomo de paternalismo, vem ingerir-se, a mando da maçonaria portuguesa (e seus repugnantes representantes, como Augusto SS) na política interna guineense. Se alguma personalidade estrangeira assumisse uma clivagem tão marcada contra o PAIGC, não faltaria... 

Com os pés para a cova, o esgotado, estúpido, estéril e escolástico académico já nem se esconde atrás de pseudo-argumentos jurídicos... pretende agora vir ditar directamente aos guineenses, do alto da cátedra da porcaria, aquilo que devem fazer no seu próprio país. 

Que a ignóbil, vil, pestilenta e desalmada criatura arda em breve nas chamas do Inferno, para sempre e sem remissão, atazanado nas carnes e danado no espírito.

Manifestação de alegria

As ruas de Bissau arriscam-se a ser contaminadas.

Quem vos avisa...

42'23"

Que nem a Comunidade Internacional nem ninguém venha cá com histórias. Quanto a toda a desinformação com que inundaram o facebook desde as quatro horas da tarde, isso não vos leva a lado nenhum. Julgam que a Comunidade Internacional não conhece a tropa da Guiné-Bissau? Sois uns burros! Pois nem sequer tratais de conhecer a cultura da vossa própria terra! Então julgam que a Comunidade Internacional é assim? A Comunidade Internacional conhece muito bem os militares da Guiné-Bissau. Montes deles, dessa tal Comunidade Internacional, basta olharem para o calcanhar, recordam-se logo daquilo que os militares guineenses são capazes. Portanto, não vale a pena cansarem-se. Andaram este tempo todo com a ECOMIB para trás e para a frente porque julgavam que a nossa tropa tinha medo da ECOMIB? Nãããaaaooo! Passeassem lá com a ECOMIB se quisessem, faz parte da liberdade das pessoas. Não tinha mal nenhum, não lhes tiravam o pão da boca. Tudo normal. Não se passava nada. Mas agora acabou. (...)

46'35"

A CEDEAO aqui não manda nada,  nada, nada. "_Ah e tal, porque com Yaya Jammeh isto e aqueloutro." Ahahahahah... Querem que a CEDEAO chegue e faça o mesmo que fez com Yaya Jammeh? Falam a sério? Isso. Convençam-nos a experimentar...

49'36"
Aquilo que querem fazer com a Comunidade Internacional, aquilo que querem com todas a vossas fitas, só vos digo: estamos à vossa espera, mas sentados. O nosso hino é claro: "contra o jugo estrangeiro". Jugo estrangeiro: PAIGC, CEDEAO, CPLP, Nações Unidas, e mais quem vier. Não queremos saber se é cicrano ou zambrano. Basta que seja estrangeiro. Podem chamar quem quiserem. Na Guiné-Bissau, só contam os guineenses. São os guineenses que mandam. Contra ou a favor, é entre nós. Não vale a pena inventarem mais histórias.

Lesmes Costas Largas

Lesmes Costas Largas Vistas Curtas acusa os "outros", assumindo com naturalidade o nexo causal.

"Nas costas dos outros, vemos as nossas".

Suicidem-se

Haverá alguém mais tribalista que quem acusa "tribalista!"? 

Agitar (repetida e coordenadamente, por várias "fontes" e canais) o fantasma do genocídio ruandês, para atiçar a imaginação da comunidade internacional, só mesmo nas mentes patologicamente doentias (justifica-se o pleonasmo) que o PAIGC envenenou, mas nada a que cidadãs(os) guineenses não estejam já habituadas/os. 

Contudo, matar premeditadamente para dar consistência à (própria) tese, isso já é um salto para além do que se julgava ultrapassado, desde o enterro da razão de estado e do partido único. 

O/A verdadeiro/a seguidor/a de Cabral e militante do PAIGC, neste momento crítico, saberá seguir o seu espírito, suicidando-se (como classe, aliás tese central do pensamento do Mestre), pois está a parasitar a história. Façam um favor ao país: SUICIDEM-SE! 

Claro que há sempre a possibilidade de tentarem livrar-se (esconder, enterrar, dar caminho, varrer para debaixo do tapete, defender que nunca existiu - isto para evitar soluções mais radicais e definitivas, já multiplamente propugnadas pelo partido) do pretenso e incompetente pastor que desencaminhou o rebanho. Claro que quanto mais tarde, pior. Claro que nem sequer se trata já da "unidade" pulverizada nem da "luta" desvirtuada (que já não é de classe nem de ideais). Trata-se apenas de simples bom senso e da mais elementar higiene mental. Tal e qual.

DSP RUA'NDA!

A velha história

DSP* e o Lobo



Perguntar não ofende:

Então, ó Pedro, enganaste tantas vezes as pessoas, que quando vier o lobo de verdade, esperas que acreditem em ti?

* Domingos Simões Pedro

Última Hora - Ministério do Interior autoriza marcha

A figura escolhida pelo Secretário de Estado da Segurança e Ordem Públicas no comunicado emanado ontem, foi objecção. Em lado algum consta a palavra proibição. Ora objectar não ultrapassa o plano argumentativo, não tem qualquer conotação nem proibitiva nem coerciva, ocorre a um nível puramente intelectual, ou de oratória, equivalendo a pouco mais que uma opinião.

Apesar de que SEI que o senhor Secretário de Estado do Interior tem sentido ultimamente a pouco habitual, premente e reiterada necessidade de Exteriorizar opiniões públicas, não vou afirmar que tudo isto se trata de uma vergonhosa mistificação, de uma indigna instrumentalização do poder público, para não o ofender, porque já me têm dito para não ser mal educado/a. 

O que SEI é que o comunicado não cumpre o requesito daquele que o emitiu. Não coibindo e apenas objectando, o SEI está formalmente a autorizar tacitamente a marcha, apesar de não poder garantir a sua segurança (a qual corre por conta e risco dos manifestantes).

Então, depois de dois "não obstantes", "objecta"? Podia simplesmente obstar, ou ameaçar bastonar, que seria mais claro. É mas é uma decisão tão abjecta que a própria mente lhe sai egg estrelado. Fugiu-lhe a boca para a verdade. Se agora a Segurança do Estado encena pseudo-atentados à segurança do estado... trata-se de uma fase terminal, o narco-governo está a descambar em puro delírio. A conclusão lógica é a de que, não obstante a objecção do ovo saído demasiado estrelado, a manifestação está, para todos os efeitos e no mínimo, tolerada. 

Atendendo à elevada estima que devem merecer, num autêntico Estado de Direito, os valores constitucionalmente garantidos da reunião e manifestação pacífica, torna-se portanto perfeitamente legítimo levar para a frente a manifestação, no âmbito da mais pura legalidade, a menos que, obviamente (e atempadamente) o SEI descubra que não sabe tudo e venha corrigir o seu pobre português em comunicado igualmente público e com o mesmo destaque (e mesmo assim justifica-se perfeitamente a desobediência civil).

Exceptíssimos é como o SEI se dirige aos manifestantes (nem Excelentíssimos conseguiu escrever por inteiro). O corrector ortográfico não deu erro, por ter considerado o plural do superlativo de excepto, segundo o novo acordo, usado pelo SEI (se não, chamava-lhe objecção e não objeção, que fica feio). Mas, pelo menos, sem saber como, desta vez foi coerente, pois ao dirigir-se aos manifestantes, estava a tentar exceptuar-lhes Direitos Humanos fundamentais.

Passatempo para treino do português: descobrir, numa frase tão curta "Dispensados que foram outras considerações inerente as circunstâncias" os três erros de género e concordância.

A frase anterior continua com "o imperativo de segurança nacional". Segurança nacional ou segurança do PAIGC (que já se julga com todo o poder nas mãos, incluindo o presidencial, recorrendo às suas tradicionais invenções doentias)? O maior e mais urgente imperativo de segurança nacional é dispensar o SEI sem mais considerações e independentemente das circunstâncias!

Andaram a brincar com fósforos e agora não sabem como apagar o pneu? Faz sentido atribuir o primeiro prémio ao MI, como destino da marcha. Dó, ré, ... faz sol lá si... tenham dó!

PS O abuso do ponto de exclamação é propositado pois é tabú a sua utilização em documentos oficiais (designação que não merece este pedaço de papel higiénico a boiar em cócó). Será que para o Secretário de Estado, a proibição estava concentrada no ponto de exclamação? O Mário não chama os bois pelo nome e quer que eles acudam! Bois há muitos, seu palerma!

Sai mais um pneu na chapa

A velha fábrica de inventonas do PAIGC está tão obsoleta que cai no mais absoluto ridículo, tecendo enredos completamente disparatados.

Mas comecemos pelo princípio.

Um cidadão ou cidadã, em privado, pode muito bem traduzir a sua revolta por um metafórico: “o que é preciso é partir a dentadura a Domingos”. É a sua liberdade e, mesmo que alguém esteja indevidamente a ouvir (como a segurança de Estado), nada pode fazer senão manter-se alerta para quaisquer actos preparatórios. Legalmente, só a tentativa produz efeitos condenatórios. É um princípio básico do Direito que ninguém pode ser condenado por pensar num qualquer acto, mesmo que criminoso. De facto, ouvidos os argumentos, aka Sissoko mais não fez do que dizer aquilo que a imensa maioria dos guineenses pensa. Que isto não pode ficar assim!

Para além da já estrutural e maquiavélica estratégia de imputar ao adversário os seus próprios objectivos (já aconteceu nas últimas legislativas, quando o PAIGC, que queria adiar as eleições - pois ainda não estava preparado - acusava disso mesmo o Partido que então lhe servia de bode expiatório), esta inventona tem ainda, e sobretudo, objectivos tácticos pontuais, consistindo em criar uma diversão, para desviar a atenção das pessoas das múltiplas contradições em torno do envolvimento dos actores com a mega-operação de tráfico de droga, uma cortina de fumo para encobrir as suas manigâncias tramadas ao mais alto nível do Estado.

Em termos técnicos: a qualidade da intoxicação é tão grosseira, que redunda numa única conclusão: Domingos Simões Pereira está tão desesperado, que já só lhe resta tentar tapar o sol com a peneira. A equipa de escribas, apesar de reforçada (com um ligeiro perfume francófono, desta vez… já agora, o verbo francês “reporter” - adiar - não pode ser importado literalmente, quem reporta, em português, é o repórter ou o subordinado ; conversation é simplesmente conversa e não “conversação”), não parece estar à altura do desafio, enrolando-se na própria retórica: “o desespero leva a actos e comportamentos muitas vezes incontroláveis e muito menos inaceitáveis.” A dupla negação dá à afirmação o sentido contrário ao desejado. “Nada inaceitável” é o mesmo que muito desejável. A confusão é grande. Inaceitável é o péssimo nível de produção de sentido nos comunicados desse partido, para quem se pretende do “arco do poder”.

Em termos de civismo e de fair play: nem que fosse só por uma questão de boa educação, tratar um adversário de “caduco” não é elegante. Neste caso, foi sobretudo pouco inteligente: desperdiçaram ingloriamente o cartucho, pois se fossem espertos, tinham reservado o fonema para um concorrente bem mais perigoso e consonante.

Em termos jurídicos: um partido que assume publicamente em comunicado o crime de violação de telecomunicações e que forja acontecimentos para pintar a circunstância, ainda tem a veleidade de se dirigir ao Procurador a reclamar justiça? A estratégia é conhecida: o verdadeiro ladrão, para criar confusão e encobrir a sua evasão, grita “ladrão, ladrão”. Isto faz-nos agora pensar em quais as verdadeiras razões para as resistências e entraves levantados por DSP à nomeação de um Procurador independente. O valor probatório das peças apresentadas para sustentar a acusação (a qual é em si ridícula) é nulo, segundo a jurisprudência, pela inadmissibilidade do meio de obtenção de prova. Havendo denúncia pública, o Procurador é obrigado a agir (neste caso, contra o denunciante, que deu um autêntico tiro no pé). É que, para lavar as mãos, não basta descartar as culpas afirmando que foi “vazado” na net. Quem vazou?  O repórter number one estava muito oportunamente de serviço no sítio certo (o vazadouro) e talvez possa dar umas pistas, para evitar ser condenado, pois a lei não condena apenas os responsáveis pela “vazadela”, condena também aqueles que a difundem.

PS Para o editor do DC: os alinhamentos revelam alguma falta de coerência; publica-se uma opinião onde se defende que não há Estado, para logo a seguir denunciar um Golpe de Estado? Se não há Estado, é um Golpe em falso. Além disso, ainda há pouco tempo defendiam convictamente o Golpe de Estado contra o presidente caduco… Afinal há Golpes de Estado bons (não é preciso muito esforço para adivinhar quais) e Golpes de Estado maus? Para os jornalistas da LUSA: um pneu a arder (convenientemente colocado) faz tanto um golpe de estado como uma andorinha (em Outubro) faz a Primavera.

À atenção do PGR

Consultando o Código Penal...

Artigo 141º

Violação de correspondência ou de telecomunicações

1. Quem, sem consentimento ou fora dos casos processualmente admissíveis, abrir encomenda, carta ou qualquer outro escrito destinado a outra pessoa, ou tomar conhecimento do seu conteúdo, ou impedir que seja recebida pelo seu destinatário, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa.

2. Na mesma pena incorre quem, nas mesmas circunstâncias, se intrometer ou tomar conhecimento do conteúdo de comunicação telefónica, telegráfica ou por qualquer outro meio de telecomunicação. 

3. Quem divulgar o conteúdo de cartas, encomendas, escritos fechados, telefonemas ou outras comunicações referidas nos números anteriores, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa, ainda que tenha tido conhecimento desse conteúdo de forma lícita. 

4. Se o agente que proceder à divulgação tiver praticado alguns dos factos descrito nos nºs l e 2 como meio de adquirir o referido conhecimento do conteúdo que divulgar, é punido, por ambas as condutas, com pena de prisão até dezoito meses ou com pena de multa. 

(...)

Questão ingénua: como é que um bloguista acedeu (em exclusivo) à gravação das conversas telefónicas de um candidato presidencial?

DSP perigoso illuminati

No dia do seu aniversário, DSP tira retrato com o PAI para nos mostrar. Perante uma imagem de família tão comovente, aceitámos, como nos era recomendado, o "desafio" de partilhar a "sua" reflexão sobre a existência.

O que encontrámos foi pura propaganda, não passando de uma vulgar soma de banalidades, algo perfeitamente impessoal e sem qualquer conteúdo emocional. "É verdade que consumi pouco ou muito de um tempo que não conheço", é uma pérola, entre outras, desse vazio "existencial". 

O mais curioso, são os afectados tiques pretensamente maçónicos, que se reflectem na arquitectura do texto, cujo autor se finge religioso e monoteísta ; contudo, após ter começado o texto usando maiúsculas para "o Homem", invoca desrespeituosamente o sagrado nome (de Deus, depois de Lhe chamar "ser"), nivelando-o com minúscula : "à imagem e semelhança de quem aqui nos enviou"; "entregue àquele que por mim mais olha". 

Traduzindo o discurso de DSP: "sou o Maior, nem deus se me compara". Ou seja, temos o equivalente, no género masculino, à madrasta da Branca de Neve, que todos os dias (não, não é só no dia dos anos) pergunta ao espelho se há alguém mais bela do que ela. 

Mas qual é a resposta à questão enunciada no título? Afinal DSP é ou não é um perigoso illuminati (seita que aspira a governar o mundo por intermédio da ONU e de outros expedientes)?

Não. DSP é um simples aldrabão. Quem escreveu foi o seu ghost-writer brasuca, o qual, apesar de já ter sido avisado, continua a deixar pontas soltas. Veja-se a mixórdia de estilos na mesma frase: "meus pais quiseram me distinguir de todos os outros seres e filhos, me dando uma designação". O escriba por encomenda está de parabéns pelo esforço, mas ainda é insuficiente : em português, liga-se por um tracinho (ou hífen), escreve-se quiseram-me; entretanto, rapidamente volta ao brasileiro de origem... é que "me dando" não é lusófono das praias orientais do Atlântico, aqui deste lado grafa-se (use o tracinho, não se esqueça do tracinho, não custa nada, veja): dando-me (aliás, designação aplica-se a coisas, mas enfim, coisifique à vontade).

Das duas, uma. Ou DSP é um perigoso illuminati viciado em telenovelas brasileiras, ou é um mentiroso compulsivo, e insiste em sê-lo até no dia em que deveria Ser ele próprio. Torna-se patético, assumindo tanta banalidade e boçalidade juntas. Com tal filho, a esta hora, até o PAI está arrependido. Maldito dia...

PS DSP (tal como o Titanic) vende-se como inafundável, desafiando Deus (só falta portanto saber de que lado virá o iceberg e esperar pelo impacto).

Ingerência de erro de género

Reply to: Sónia Neto; C/C Federica Mogherini

Insónia na UE. Empenhar os interesses da União Europeia, financiando cegamente um candidato, é uma ofensa à soberania do povo guineense. A justa retaliação, consistirá em o novo presidente varrer a frota europeia dos mares da Guiné-Bissau. Deve ser considerado nulo qualquer acordo assinado pelo narco-governo.

PS A Sónia tem erro de género no nome: se é feminino, deveria ser neta. Neto era o Agostinho. Já a dita é uma inconsistente nata.

Erro de género

DC dá erro de género (e não só) no título. Correcto é "o mundo é testemunha". "Testemunho" é o acto. Dá-se, presta-se, mas não "é" (do verbo ser). António num sabe, está pior que Tó nin cheka, nin nada.

Então o conselheiro do narco-primeiro-ministro (e há muitos, para todos os gostos, colombianos, brasileiros, todos com o manga de oficialíssimo passaporte) "explica como estão a ser realizadas as operações" (aquilo que o PGR já disse que está em segredo de justiça)? Cinicaria!

Falsidades

Para além da iluminação bater certo, o mais estranho de tudo, nesta "montagem": as garrafas de cerveja colombiana, nas mãos de Zambrano e de DSP, são iguais. O falsificador dá-se a estranhos requintes de coerência... A assinatura da Suzi era falsa e não resistiu ao grande desmontador de fakes. Só que o falsificador era da casa...

PS Lamentavelmente, trata-se de um print screen, feito a partir de um vídeo. Será que o falsificador se deu ao trabalho de manipular frame a frame?

Enigma fácil

Quanto desviaram para cada correcção ilegal ao ficheiro eleitoral?

(para fazer o qual receberam mais do que deviam e ainda ficaram a dever)

Primeiro estranha-se...

Primeiro estranha-se...

... depois entranha-se.

DSP marra distinu na obu di Aristides

Onde comem os cabritos?

O Primeiro-Ministro, o Vice, o Secretário de Estado, e os amigos colombianos

A atabalhoada tentativa de Suzi Barbosa para disfarçar a nódoa no currículo, entregando Mango, é tão descabida, descosida e incongruente, que desperta piedade: não há bota que bata com a perdigota. É caso para dizer "pior a emenda que o soneto". O mea culpa do seu subordinado, auto-promovendo-se a bode expiatório de serviço, é não só patético como ridículo e inútil. Já há mais de duas semanas que estava provado que o "falsificador" (que os próprios denunciaram, este caso foi lançado primeiro para queimar o PRS, na pessoa de Orlando Viegas; depois o MADEM, na de Braima Camará, restando apurar qual o grau de instrumentalização da PJ) era Armando Mango, mas andaram entretidos com fabricações, a negar a realidade. A MNEC não tinha autorização do chefinho para queimar Mango tão cedo. Eram só mais quatro dias... 4, 3, 2, 1....

Fake U

Os dois títulos anteriores poderiam perfeitamente ser lançados como fake. Se calhar até desmentiam. No entanto, não são fake, trata-se da mais pura verdade. Tal como aconteceu com as declarações de Botche sobre a apreensão do seu passaporte, que o Narco-Primeiro-Ministro se apressou a desmentir (até este esclarecer que a notícia estava uma dúzia de anos friantada). 

Só para refresco da memória.

Armando Mango trata directora da PJ de criminosa

Ver aqui.

Quem é que fez uma vaquinha, pelos amigos,
cada um, um bocado, para pagar a caução
e safar o amigo colombiano da prisão?

Primeiro-Ministro desvia droga apreendida pela PJ

Perito em encenações de queima.


Ver aqui.

Connecting (other) people

Dionísio Pereira:
_O presidente kaga-me pá foto. 

Foto DC

PS Vaidade tem hora e tem limite. Se tivesse sido para o sapato era pior. Tão mau como o banho de ouro da Ministra, ou o álbum fotográfico do candidato do MADEM.

Ministrundadi di Terra Ronka

Num momento em que o país está numa crise institucional sem precedentes, com salários em atraso, e na cauda de todos os índices de desenvolvimento, numa altura em que, nos países mais desenvolvidos, já nem se usa papel, ou, usando, é reciclado e sem artíficios, a MNEC encontrou orçamento (não é uma técnica barata) para maquilhagem a ouro dos documentos do seu Gabinete. O ouro é símbolo de riqueza, de opulência. Que mensagem quer a Ministra passar? 

PS Já agora: Gabinete de Ministro não existe. Existe Gabinete do Ministro ou da Ministra. Ou seja, no seu caso, tem dois erros, o de formulação e o de género. Não é uma expressão muito abonatória para o seu discurso de paridade: deveria preferir-lhe estrategicamente o "do/a Ministro/a"; para dar o exemplo, poderia mesmo legitimamente trocar a prioridade e optar por um progressista e original "da/o Ministra/o", sem prejuízo do sexo de quem não tardará a substitui-la.

Desambiguado o imputado

Depois do de DSP, veio o desmentido de Aristides, em simulacro de conferência de imprensa publicada na sua página pessoal do facebook. Mostrando o passaporte e desafiando a Justiça (abusando do status quo de impunidade), afirmando que se lhe apreenderem esse arranja outro. Ora, neste caso, o único desmentido válido seria o do ofício número 716/2019, datado de 4 do corrente e assinado por Magistrado do Ministério Público. 

Até que provem a sua falsificação, o Narco-Primeiro-Ministro deve ser considerado mentiroso compulsivo, quando afirma que não foi acusado, acrescentando mesmo que nem sequer está a ser investigado. Mas compreende-se: o desespero é tal, que entrou em negação das próprias evidências. É que já nem sequer é patético, é patológico. Se não sabe, pergunte a quem saiba ou consulte o dicionário. É lamentável que um pretenso Primeiro-Ministro (mesmo que não tenha pedido para o ser ou aos pais para nascer) desconheça (ou finja desconhecer) o significado de "imputações contra". É que nem pode escusar-se que Aristides Gomes há muitos (como Braima Camará, com as sanções da CEDEAO), pois o cargo consta da acusação.

Afinal, mango tem toucinho

DSP come mango envenenado e vomita: este blog apresenta, em exclusivo, a prova do crime, após a primeira dentada.

Ladrão que rouba ladrão, tem mil anos de perdão

Lei Quadro dos Partidos Políticos

Artigo 10º

Denominação, Sigla e Símbolos

1. (...)
2. (...) não poderá (...) ter conotação gráfica idêntica (...) aos símbolos do Estado.

O PAIGC usurpa ilícita e ilegalmente os símbolos do Estado e depois vem gritar "aqui d'el rei".

PS Sim, não é o rei a atender o telemóvel "daqui el rei": um jornalista não saber, não tem mal; o pior são aqueles, como o Tony, que não sabe mas tem a mania que sabe (e não cheka).

DSP come hamburger e dorme a sesta

À distópica esquizofrenia do consultor de Domingos, deu-lhe hoje para a poesia. O resultado é um comunicado em tons intimistas, tão estúpido quanto patético. Curioso é que nem o assinante nem o comunicante tenham dado por isso (se calhar corrigiram os lapsos mais evidentes, mas então terão de passar a rever com mais atenção). É que nisto de alguém se dirigir ao povo de coração nas mãos, não é para todos. E, sobretudo, não é fabricável por encomenda, sem deixar um perigoso rasto (neste caso, de brasileiro escondido com o rabo de fora).

Os tiques abrasileirados, começam logo na segunda frase: "Enquanto africano me confesso revoltado". Esquecendo o facto de que só é verdade por estar a escrever por encomenda (pois trata-se de um americano), DSP escreveria, sem sombra para dúvidas, "... confesso-me revoltado". Um pouco mais à frente "gente (...) se deliciando de uma extraordinária qualidade de vida" onde deveria estar "deliciando-se com"; "que não chegam a fim" por "... ao fim";  e, finalmente, o último parágrafo reserva uma verdadeira jóia psico-lógica, num infalível encadeamento: "era tempo de (eu) me compôr / e (ele) fazer-se pronto para o encontro / mas (eu) senti que estava feito". Em que ficamos? Quem é quem? Além disso, se DSP sentiu que "estava feito" (segundo o Dicionário de Expressões Correntes [Lisboa, Editorial Notícias, 2000] "não ter solução; estar arrumado; lixado"), não seremos nós a contradizê-lo. Da forma como coloca as coisas, estava arrumado e vai continuar...

A imagética popular escolhida para falar ao coração, degrada-se rapidamente em clara demagogia e pura hipocrisia (cinicaria, para usar o termo crioulo), traduzidas por expressões como "a ganância dos novos ricos políticos que a democracia produziu" ou "nem deixam as mães de muitos de nós ganharem o pão para colocar na mesa da família".

Se quem escreveu (e nunca teremos a certeza de quem foi), estava à espera que o corrector automático corrigisse (se quem está agora a escrever este texto escrevesse corrigi-se em vez de corrigisse também não ia corrigir, pois há os dois casos) sexta, porque estava a pensar em sesta, engana-se. Mas fica registado: se (em vez de 6ª, que se lê sêxta) virar moda a séxta (sexo seguido de uma boa sesta), e algum cantor fizer com ela uma canção de sucesso, ser-lhe-hão atribuídos os devidos créditos. De qualquer forma, em português, não é tomar uma 6ª, nem bater uma soneca, mas sim fazer (ou dormir) uma sesta. Não é de excluir a remota possibilidade de o "autor" se estar literalmente a referir a "tomar uma sexta" que até nem é dia de descanso, mas a formulação correcta seria "tirar uma folga" (e o caso foi à 2ª). Nota-se que o estagiário está a tentar um esforço de fusão linguística, mas ainda insuficiente, perante a dimensão do desafio, traindo a sua triangulação atlântica, contaminando o eixo Lisboa-Bissau (tuga - kreol), com expressões inconsistentes.

"E, num remate à guigui, 'aqui, o orçamento para preservação dos espaços públicos deve ser superior ao orçamento da Educação em Portugal'. Digo à Guigui, porque provavelmente ninguém irá verificar se estes dados estatísticos conferem. Mas na verdade, também porque neste caso será o que menos interessa. A ilustração era para me indicar a dimensão." É isto aquilo que supostamente vai na cabeça de DSP e pretende partilhar com as pessoas? Depois das ligações sem nexo, a comparação de um orçamento para jardins "aqui" (aqui onde? em Hamburgo? Na Alemanha ocidental? Na Alemanha toda? Na Europa?) com um orçamento da educação em Portugal (com ou sem cativações?). É isto que, supostamente, define a sua identidade guineense? DSP, ao autorizar a publicação deste texto incongruente em seu nome, evidencia que não passa de um alienado, de um aculturado, que contratou outro aculturado para lhe fazer o trabalho de casa (não se pode poupar, para um cargo tão importante)... "A ilustração era para me indicar a dimensão." Ilustração? Qual dimensão? Mas alguém lê com olhos de ver os delírios que o coitado do psicopata escreve?

Ao poeta, ainda se perdoa que seja um fingidor... já quanto a um candidato a presidente, a coisa torna-se incomparavelmente mais difícil. 

Frango de aviário irrita galo no poleiro

Desmentido patético em papel higiénico da marca em uso: o estilo é sempre o mesmo, apesar das diferentes assinaturas (venham depois dizer que foram falsificadas...). Ora a tese não é do "candidato" Sissoko, que apenas disse publicamente aquilo que toda a gente já sabe em Bissau. Estranha é a cobertura que o Partido dá, em nome colectivo, ao narco-1º, usando sempre a primeira pessoa do plural: é nós para Ali é nós para acolá.

É que o "candidato" apenas acusou o Primeiro-Ministro, não o Partido (senão de beneficiário). Em qualquer Partido (responsável) do mundo, mesmo conhecendo serem injustas as acusações, sabe-se que não se deve pôr as mãos no lume por ninguém, pelo que, ou não responderiam ou fá-lo-iam discretamente, lembrando a presunção de inocência e reforçando a crença na "Justiça". Com este género de reacção estão apenas a enfiar o barrete.

PS Já quanto à larga experiência militar que o franganote se gaba de possuir, é a mais pura verdade: longos tempos pacientemente entrincheirado nas salas de espera do quartel, marchas prolongadas pelos corredores, sem comer nem beber... até conseguir o despacho favorável do CEMFA (para se livrar da inconveniência).

Volta, Mohammed Saeed al-Sahhaf, estás perdoado

Manhã da queda de Bagdad, na Associated Press:

DSP à DW, a uma semana da votação na ANP:

Secretaria de Estado II

DioníSio Pereira, entroncando na mesma árvore genealógica do Presidente do PAIGC, sofre dos mesmos males, não percebendo onde acaba o Partido e começa o Estado, numa incrível promiscuidade entre esferas pública e privada (já aqui denunciada neste blog, a nível ministerial). Abusando do seu estatuto de governantezinho fora de prazo, foi a Bubaque prometer cimento para construir blocos para murar o campo de futebol (do qual nem sabe o nome).

Mas fez constar que só no caso de o padrinho ganhar as eleições presidenciais.

Terra Ranka

Ranka da terra... p'a outro planeta.

Será que a Senhora Secretária de Estado tem noção das poucas (e eventualmente pouco fiáveis) estatísticas disponíveis, em relação ao número de turistas entrados, nos últimos anos? É que, esta década, a média de turistas entrados apresenta-se relativamente estável, em torno dos 35 000.

Quando um partido pretende fazer propaganda numas eleições, pega numa variável sócio-económica, promete aumentá-la anualmente em 10, 20 ou, no máximo 30%. O que já seria muito bom. Falar em aumentar entre 3000% (um milhão de turistas) e 6000% (dois milhões) revela apenas falta de credibilidade.

A estreante nas andanças de governação ainda não aqueceu o lugar, mas já apanhou todos os vícios do Terra Ronka. De boas intenções está o inferno cheio. Ó Catarina, dedica-te ao catering.

PS Contudo, para não dizerem que este blog regateia os merecidos parabéns a este governo, acrescentamos que, tomando como amostra os turistas entrados em proveniência da Colômbia (amostragem aleatória, claro), pode afirmar-se que o turismo teve um aumento substancial em relação a igual período do ano passado.

Estado de graça

Este governo não chegou a ter estado de graça. Foi mais um estado de piada (de mau gosto)...

Bijagós revoltam-se contra MNEC

O Conselho de Anciãos, na ilha de Canhabaque, reuniu esta tarde para analisar o pedido de informações efectuado por um jornalista dinamarquês (na sequência da visita de Suzi Barbosa à multinacional escandinava de soluções no sector da energia BWSC, que também actua no Bénin) quanto à eventual criação de uma zona económica especial (contratualmente associada à electrificação das ilhas).

Os mais velhos ficaram chocados por não terem sido consultados, ao tomar conhecimento de que, no âmbito desse projecto, está igualmente prevista a criação de uma "zona turística especial". A ex-Ministra do Narco-Governo deve considerar-se em gestão, não tem legitimidade para este tipo de negociação soberana. Já se fala em desenterrar as espingardas que se fabricaram contra os portugueses...

Terra Ronka

DESENNVOLVIMENTO HURBANO, é como o Gabinete de Comunicação das Obras Públicas afixa na designação do MINISTÉRIO.

O homem do FMI

O homem do FMI que veio a Bissau cumprir a ingrata missão de chamar corrupto ao 1º Ministro e ex-Ministro das Finanças, não desmereceu o papel, em termos de linguagem corporal: nota-se que abomina realmente Aristides Gomes e só pretende manter-se o mais afastado possível de gente da sua espécie. Felizmente que só terá de voltar depois das eleições, pois estas missões são um martírio.

PAIGC estrela do povo

Denegrindo o partido

PS Os mais ignorantes vão perguntar qual é a cor da estrela; os mais ingénuos, se brilha de dia...

UE financia campanha presidencial do PAIGC

Depois de o dinheiro doado para o acto eleitoral anterior (mesmo Primeiro-Ministro) ter desaparecido sem prestação de contas (acumulando-se as respectivas dívidas), a União Europeia, violando todas as regras de transparência a que se encontra legal e estatutariamente obrigada, anuncia o dom de um milhão de euros, direitinhos para o bolso do seu preferido, pois tem atestado de bom comportamento (assinando qualquer acordo de olhos fechados, sem nada questionar).

Mesmo sendo obviamente a "fundo perdido", trata-se muito provavelmente de um desperdício, como aposta, pois DSP perdeu a credibilidade interna e verifica-se um afastamento crescente dos quadros e militantes de base, em relação à sua dupla com o Primeiro-Ministro, devido às evidências públicas de envolvimento com a rede de tráfico de drogas.

Domingos Simões Pereira passou a ser visto como um perdedor incorrigível, do qual o Partido tem de se livrar o mais cedo possível, por uma simples questão de sobrevivência, já que é um partido que não se concebe fora do poder.

PS Pode chamar-se-lhe um crime de colarinho azul: Federica Mogherini, ressabiada, faz das urnas guineenses uma torradeira para o rico dinheirinho dos contribuintes europeus.

DSP habla bla, bla, bla

Um autêntico fala-barato, mas com o ouvido caro. En Almeria, habló por mas de dos horas, pero no lo sabe escuchar. Se nem sequer como candidato suporta o contraditório, imagine-se se chegar a Presidente... Até os apoiantes mais fiéis, que nele votaram indefectivelmente nas duas últimas eleições, estão a abandonar o barco. Ao contrário do que mostram as imagens oficiais e parecem sugerir os discursos apoteóticos, a recepção em Espanha foi contagiada pelo desânimo e marcada por um mau ambiente generalizado.

Le pauvre type va arriver nerveux à Evreux.