quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Desambiguado o imputado

Depois do de DSP, veio o desmentido de Aristides, em simulacro de conferência de imprensa publicada na sua página pessoal do facebook. Mostrando o passaporte e desafiando a Justiça (abusando do status quo de impunidade), afirmando que se lhe apreenderem esse arranja outro. Ora, neste caso, o único desmentido válido seria o do ofício número 716/2019, datado de 4 do corrente e assinado por Magistrado do Ministério Público. 


Até que provem a sua falsificação, o Narco-Primeiro-Ministro deve ser considerado mentiroso compulsivo, quando afirma que não foi acusado, acrescentando mesmo que nem sequer está a ser investigado. Mas compreende-se: o desespero é tal, que entrou em negação das próprias evidências. É que já nem sequer é patético, é patológico. Se não sabe, pergunte a quem saiba ou consulte o dicionário. É lamentável que um pretenso Primeiro-Ministro (mesmo que não tenha pedido para o ser ou aos pais para nascer) desconheça (ou finja desconhecer) o significado de "imputações contra". É que nem pode escusar-se que Aristides Gomes há muitos (como Braima Camará, com as sanções da CEDEAO), pois o cargo consta da acusação.

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