quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Demissão em bloco

A equipa que durante os últimos 3 meses produziu o Mistida tomou a decisão de se demitir em bloco, por uma questão de hombridade. Agradecemos a todos e a todas aqueles e aquelas que nos acompanharam durante esta fugaz existência. 

Viva a Guiné-Bissau!

A (im)parcialidade da célula de monitorização


Quanto à constatação "acaba por ser o primeiro que tenta a reeleição sem sucesso", dá para perceber como o Migu Burro de DSP construiu a sua carreira "científica": Jomav é simplesmente o primeiro a tentar a reeleição (a segunda parte da asserção não desambigua e era dispensável; ou seja, se foi o primeiro a tentar, ainda não há mais estatísticas daqueles que tiveram ou não sucesso). Jomav não é o primeiro a falhar porque ainda não houve mais... foi simplesmente o único a tentar, até agora (porque foi o único a acabar o mandato). A (in)competência manipulatória dos lacaios do PAIGC parece não ter limites.

PS Está a circular via redes sociais uma mensagem, criticando a ideia aqui desenvolvida, invocando Serifo Nhamadjo. É verdade que Serifo concorreu a umas presidenciais; mas não foi para reeleição; foi em 2012, na primeira volta; só seria presidente depois, ou seja, foi ao contrário e de forma alguma invalida o que aqui se escreveu.

Cinicaria na ordem do dia

O blog oficial do PAIGC apressa-se a avançar com o desmentido, para lavar a cara às suas fileiras. Quem deitou os foguetes, fez a festa, e apanhou as canas? Quem forjou a montagem grosseira e a vergonhosa fake news? (transcrevendo literalmente as palavras da Embaixada): o PAIGC e os seus cães raivosos de serviço, nomeadamente DSP, às ordens de DSP. 

Toda a gente sabe que foi Sissoko quem salvou Macky das masmorras de Wade, entregando-o à protecção de Kadafi, sendo portanto natural que este lhe esteja eternamente agradecido. Com todos os eventuais defeitos que se possam apontar ao candidato do MADEM, a cobrança desse género de favores não entra nessa conta. Aparentemente, nem precisa desse apoio.

Tudo isto roda apenas em torno da diabolização dos muçulmanos, que Domingos Simões Pereira, à falta de melhor, está a usar como a sua "melhor" arma, para assustar aqueles a quem já vendeu o país (incluindo Paris). Basta ler com atenção o ataque de há seis meses atrás, no mesmo blog, para perceber a engrenagem. Está dado o mote (único) para a segunda volta: vender fantasmas.

Limpeza de ficheiro

Pedro Pires tenta limpar o cadastro? Notabanca publica vídeo antigo, no qual antigo general são tomense, combatente nas fileiras do MPLA, acusa Nino Vieira do assassinato de Cabral. Não foi apenas Nino Vieira... foi toda a cúpula, que insidiosamente instrumentalizou a oportunidade que o General Spínola lhe ofereceu, com a libertação de Rafael Barbosa e aqueles que viriam a ser os executantes (executores) materiais, designando-os como bodes expiatórios perfeitos. É fácil empurrar as culpas todas para cima de Nino, que já pagou a factura (bem tardiamente, mas enfim...) Quase todo o PAIGC em Conacri, no dia 22 de Janeiro, já sabia o que se preparava... Mas, em termos de autoria moral, não há dúvidas de que Pires partilha com Nino a responsabilidade histórica. O par sabia muito bem que com Cabral vivo, nunca presidiriam aos destinos dos respectivos países.

Por falar em Gâmbia...

O distrito Banjul, do sector Gâmbia, do círculo África, registou 15 inscritos, dos quais 11 através de bilhete de identidade (73,3%). O distrito Serekunda registou 1136 inscritos, dos quais 719 através de testemunhas (63,3%). Note-se que, para além do BI, há muitos passaportes, cédulas e outros documentos, dos quais se recolheu o número. A inscrição através de testemunha não obrigava a qualquer registo da(s) testemunha(s). Se a diáspora pouco conta para as eleições legislativas, uma vez que elege apenas um deputado por África e outro pela Europa, em relação às presidenciais o caso muda de figura, pois os votos nesse caso são todos iguais. Lembre-se que o assassino Pedro Pires se tornou presidente de Cabo Verde em 2001 por uma diferença de apenas 17 votos...

Descontinuidade do caderno

Até pode haver uma cidade chamada Bissau na Índia, mas não há riscos de ambiguidade, pois trata-se de outro continente. No círculo 1, sector de Catió. distrito de Camuio, há uma localidade chamada Gâmbia, mas ninguém se arrisca a confundir com o país Gâmbia (sector 92 do círculo 22 diáspora - África), porque está numa "ramificação" diferente. Contudo, neste mesmo sector de Catió há dois distritos com o mesmo nome. Não sendo caso único, inclusive no mesmo sector, curioso é que nem sequer haja contiguidade numérica (distrito 1 e 13). É que isto da toponímia, assim como a atribuição de códigos numéricos, tem regras de desambiguação que não o toleram. O tal Colbert tinha dois ilhéus? Então por que razão não os diferenciaram com I e II como em Como (ilha no mesmo círculo) com Cajar? É que, sendo a mesma localidade, essa apresenta contiguidade numérica, correspondendo a dois distritos sequenciais.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Jardim Teresa Badinca (Tchada)

Há mesas para todos os gostos. Desde mais de mil mesas sem nenhum inscrito, até àquelas que foram abertas apenas para uma inscrição "personalizada" (o caso apresentado, em Bissau, está longe de ser caso único). Mas não se trata só de mesas, também há muitos distritos inteiros sem inscritos: só no círculo 22, sector 94, onde há cinco distritos, o segundo e o quinto têm um inscrito, o terceiro e o quarto, absolutamente nenhum.