domingo, 20 de outubro de 2019

DSP perigoso illuminati

No dia do seu aniversário, DSP tira retrato com o PAI para nos mostrar. Perante uma imagem de família tão comovente, aceitámos, como nos era recomendado, o "desafio" de partilhar a "sua" reflexão sobre a existência.

O que encontrámos foi pura propaganda, não passando de uma vulgar soma de banalidades, algo perfeitamente impessoal e sem qualquer conteúdo emocional. "É verdade que consumi pouco ou muito de um tempo que não conheço", é uma pérola, entre outras, desse vazio "existencial". 

O mais curioso, são os afectados tiques pretensamente maçónicos, que se reflectem na arquitectura do texto, cujo autor se finge religioso e monoteísta ; contudo, após ter começado o texto usando maiúsculas para "o Homem", invoca desrespeituosamente o sagrado nome (de Deus, depois de Lhe chamar "ser"), nivelando-o com minúscula : "à imagem e semelhança de quem aqui nos enviou"; "entregue àquele que por mim mais olha". 

Traduzindo o discurso de DSP: "sou o Maior, nem deus se me compara". Ou seja, temos o equivalente, no género masculino, à madrasta da Branca de Neve, que todos os dias (não, não é só no dia dos anos) pergunta ao espelho se há alguém mais bela do que ela. 

Mas qual é a resposta à questão enunciada no título? Afinal DSP é ou não é um perigoso illuminati (seita que aspira a governar o mundo por intermédio da ONU e de outros expedientes)?

Não. DSP é um simples aldrabão. Quem escreveu foi o seu ghost-writer brasuca, o qual, apesar de já ter sido avisado, continua a deixar pontas soltas. Veja-se a mixórdia de estilos na mesma frase: "meus pais quiseram me distinguir de todos os outros seres e filhos, me dando uma designação". O escriba por encomenda está de parabéns pelo esforço, mas ainda é insuficiente : em português, liga-se por um tracinho (ou hífen), escreve-se quiseram-me; entretanto, rapidamente volta ao brasileiro de origem... é que "me dando" não é lusófono das praias orientais do Atlântico, aqui deste lado grafa-se (use o tracinho, não se esqueça do tracinho, não custa nada, veja): dando-me (aliás, designação aplica-se a coisas, mas enfim, coisifique à vontade).

Das duas, uma. Ou DSP é um perigoso illuminati viciado em telenovelas brasileiras, ou é um mentiroso compulsivo, e insiste em sê-lo até no dia em que deveria Ser ele próprio. Torna-se patético, assumindo tanta banalidade e boçalidade juntas. Com tal filho, a esta hora, até o PAI está arrependido. Maldito dia...

PS DSP (tal como o Titanic) vende-se como inafundável, desafiando Deus (só falta portanto saber de que lado virá o iceberg e esperar pelo impacto).

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