quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A fede a rica chica esperta, a insónia acordada e agora, a azelha maia


Serve a presente para colocar a nu que, lamentavelmente para a condição feminina, a União Europeia é representada por vacas, em toda a capilaridade da fileira Guiné-Bissau. Guineense não tem género, ao contrário do português ou do francês. A "chegada" das mulheres à política e ao poder (como se alguma vez tivessem andado por longe...) seria louvável se ocorresse em abono de uma mudança de atitude, de começarem a pensar pela própria cabeça (como defendia Cabral, um feminista africano percursor) e a fazerem a diferença. Se julgam que são matchu, tornam-se numa reles paródia. Se for mais do mesmo, e vêm defender a continuidade de um sistema machista, mais valia terem ficado em casa a tratar dos bibelots.


Se querem uma versão machista,

Resultado de imagem para europa figurpoderíamos dizer que ao contrário do célebre quadro de Goya, estas são feias que nem cornos secos e, não havendo homem que se arrisque a desnudá-las (sim, que se disséssemos "comê-las", ainda nos acusavam de canibalismo), vingam-se no mundo, perante a evidência de não terem falo, apesar da muita fala desbaratada. Já que têm a mania que são intelectuais, leiam Freud, que ele explica (embora não resolva).


PS Note-se que desmascaramos as vacas mas tivemos o cuidado de não desnudar a maja, ao contrário das impúdicas, que ofenderam sem pudor o povo guineense. Pensando bem, nem sequer tem novidade, pois a figura mitológica que representa a Europa é uma mulher cavalgando (cavalgando é para cavalos, neste caso deveria ser avacalhando) uma vaca.

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