O Gabinete do Primeiro-Ministro foi surpreendido por
acusações infundadas ["a tua palavra contra a
minha" não é forma de começar um comunicado oficial, que deve ser objectivo e evitar
adjectivação] do Partido de da Renovação Social (PRS), bem do ao jeito desta
formação política, na sua deriva de assaltar o poder a qualquer preço, mesmo
que para tal tenha de usar dos meios de arremesso mais atípicos para denigrir denegrir a
imagem dos dirigentes do PAIGC.
Associar ao tráfico de droga um Chefe de Governo que, em 3
mandatos intercalados [só dois dos três é que
foram intercalados], apreendeu [e reencaminhou]
cerca de 3 toneladas de droga, é, no mínimo, um paradoxo ou reflecte uma visão
surrealista dos factos. Mas como o PRS tem sido especialista em montagens,
demagogias e incoerências de todo o tamanho, o Gabinete do Primeiro-Ministro se reserva ao reserva-se o
direito de não responder aos ataques desferidos deliberadamente e na
base da personalização [isso é outra coisa] pessoalização dos assuntos de Estado, limitando-se a esclarecer o essencial:
1. O passaporte emitido a favor do cidadão
colombiano, de quem ao
qual o PRS faz referência, é um passaporte falso
[afirmação gratuita e, para
além do mais, falsa… o passaporte estava pretensamente válido, uma vez que
despediram quem o passou, para lavarem as mãos e varrerem para debaixo do
tapete] que o Governo mandou bloquear [hoje], uma vez que a sua atribuição não
obedeceu aos critérios de da regulamentação em
vigor. Acresce o facto da assinatura de um
do documento em referência não ser autêntica do da titular do pelouro
responsável da pasta [pelouro é nas
câmaras municipais], neste caso a Ministra dos Negócios Estrangeiros e
Comunidades ou seu substituto legal, além de que não possui selo branco, em uso
para o efeito;
2. Pelo que se sabe até aqui, o cidadão em questão [deveriam ter acrescentado aqui "já"]
não se encontra preso, contrariamente ao que diz o comunicado do PRS [mais uma
mentira: o comunicado do PRS diz textualmente “o cabecilha Jhon Jaime Zambrano
já se encontra em liberdade”], ainda que seja perceptível a tentativa de
associar ao o
suspeito a outras personalidades já cadastradas, numa vã
[idem] tentativa de justificar acusações sem fundamento
[como confissão, seria impossível fazer melhor: não nos tomem por parvos, querem-nos
convencer que o homem é um santo, apesar, claro, de transportar um passaporte a
que chamam “falso”? o Primeiro-Ministro assume-se claramente no papel de advogado
daquele que reconhece como acusado? mais valia manter-se calado];
3. As investigações desencadeadas no âmbito das
últimas apreensões de droga continuam, para apurar os verdadeiros
[os que apanharam são falsos? já ninguém entende] autores materiais e morais do
suposto [ah! afinal é só uma suposição, a
cocaína era bluff], numa operação que
envolve as Organizações da Polícia Criminal (OPC)
[opá, que sigla interessante… faz parte da nomenclatura da ONU?], sobretudo a Polícia
Judiciária. Estamos certos que no final destas investigações, muitas vozes se vão calar e, acto contínuo, o cidadão anónimo saberá
quem são os narcotraficantes;
4. Para que conste e outros esclarecimentos, o
Gabinete do Primeiro-Ministro vem anunciar que o cidadão Aristides Gomes vai
avançar com uma queixa-crime junto das instâncias
judiciais competentes, não só como forma de levar à barra de julgamento os actores autores
dessas acusações falsas ou sem fundamento, mas
também, que serviria para preservar a sua boa imagem
[e quem é que disse que tem boa imagem? mas parece que quer preservar aquela
que tem, de narcotraficante].
Sem comentários:
Enviar um comentário