quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Devolva-se para correcção

COMUNICADO À IMPRENSA

O Gabinete do Primeiro-Ministro foi surpreendido por acusações infundadas ["a tua palavra contra a minha" não é forma de começar um comunicado oficial, que deve ser objectivo e evitar adjectivação] do Partido de da Renovação Social (PRS), bem do ao jeito desta formação política, na sua deriva de assaltar o poder a qualquer preço, mesmo que para tal tenha de usar dos meios de arremesso mais atípicos para denigrir denegrir a imagem dos dirigentes do PAIGC.

Associar ao tráfico de droga um Chefe de Governo que, em 3 mandatos intercalados [só dois dos três é que foram intercalados], apreendeu [e reencaminhou] cerca de 3 toneladas de droga, é, no mínimo, um paradoxo ou reflecte uma visão surrealista dos factos. Mas como o PRS tem sido especialista em montagens, demagogias e incoerências de todo o tamanho, o Gabinete do Primeiro-Ministro se reserva ao reserva-se o direito de não responder aos ataques desferidos deliberadamente e na base da personalização [isso é outra coisa] pessoalização dos assuntos de Estado, limitando-se a esclarecer o essencial:

1.     O passaporte emitido a favor do cidadão colombiano, de quem ao qual o PRS faz referência, é um passaporte falso [afirmação gratuita e, para além do mais, falsa… o passaporte estava pretensamente válido, uma vez que despediram quem o passou, para lavarem as mãos e varrerem para debaixo do tapete] que o Governo mandou bloquear [hoje], uma vez que a sua atribuição não obedeceu aos critérios de da regulamentação em vigor. Acresce o facto da assinatura de um do documento em referência não ser autêntica do da titular do pelouro responsável da pasta [pelouro é nas câmaras municipais], neste caso a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Comunidades ou seu substituto legal, além de que não possui selo branco, em uso para o efeito;

2.    Pelo que se sabe até aqui, o cidadão em questão [deveriam ter acrescentado aqui "já"] não se encontra preso, contrariamente ao que diz o comunicado do PRS [mais uma mentira: o comunicado do PRS diz textualmente “o cabecilha Jhon Jaime Zambrano já se encontra em liberdade”], ainda que seja perceptível a tentativa de associar ao o suspeito a outras personalidades já cadastradas, numa [idem] tentativa de justificar acusações sem fundamento [como confissão, seria impossível fazer melhor: não nos tomem por parvos, querem-nos convencer que o homem é um santo, apesar, claro, de transportar um passaporte a que chamam “falso”? o Primeiro-Ministro assume-se claramente no papel de advogado daquele que reconhece como acusado? mais valia manter-se calado];

3.     As investigações desencadeadas no âmbito das últimas apreensões de droga continuam, para apurar os verdadeiros [os que apanharam são falsos? já ninguém entende] autores materiais e morais do suposto [ah! afinal é só uma suposição, a cocaína era bluff], numa operação que envolve as Organizações da Polícia Criminal (OPC) [opá, que sigla interessante… faz parte da nomenclatura da ONU?], sobretudo a Polícia Judiciária. Estamos certos que no final destas investigações, muitas vozes se vão calar e, acto contínuo, o cidadão anónimo saberá quem são os narcotraficantes;

4.     Para que conste e outros esclarecimentos, o Gabinete do Primeiro-Ministro vem anunciar que o cidadão Aristides Gomes vai avançar com uma queixa-crime junto das instâncias judiciais competentes, não só como forma de levar à barra de julgamento os actores autores dessas acusações falsas ou sem fundamento, mas também, que serviria para preservar a sua boa imagem [e quem é que disse que tem boa imagem? mas parece que quer preservar aquela que tem, de narcotraficante].

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