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Entretanto, o PRS faz graves acusações a Aristides, entre outras coisas e à boca pequena, de ter usado o dinheiro roubado ao Estado para investir em cocaína e facilitar ao mais alto nível estatal o seu trânsito; fazem-se mesmo apostas sobre se conseguirá ou não, desta vez, resgatar a encomenda (três vezes maior que a outra) do cofre do Estado.
O PAIGC, por sua vez, mostra-se muito ofendido com a exposição daquilo que toda a gente já sabe, em relação ao financiamento da sua campanha para as legislativas. E dão provas de memória curta: agora que estão no poder, não apreciam a propaganda do narco-estado, mas em tempos DSP não teve qualquer escrúpulo em acusar o Presidente da República de ser um barão da droga. Droga que serve agora de arma de arremesso: acusa-se o Primeiro-Ministro de narco-traficante, anuncia-se a apreensão de carros de gente da oposição supostamente envolvida...
A propósito de financiamento, soube-se das dívidas da CNE em relação às últimas eleições: ou seja, a comunidade internacional vai supostamente financiar por inteiro umas eleições, cujo "recenseamento" consiste simplesmente em correcções selectivas ao ficheiro (e sem controlo da oposição). O dinheiro servirá apenas para pagar dívidas da anterior eleição, a qual, por sua vez, já tinha sido prévia e excedentariamente financiada... Portanto, se já tinham recebido o dinheiro para as legislativas, e agora vêm dizer que o estão a dever, é simples e só tem uma explicação: o dinheiro foi desviado.
Em relação aos aviões descarregados com material de campanha, e atendendo ao incumprimento pelo PAIGC das quotas impostas pela Lei da Paridade, implicando a perda de benefícios fiscais, as autoridades aduaneiras, se estiverem atentas, deverão analisar a apresentação de contas desse Partido, para exigir os devidos direitos alfandegários sobre o seu valor comercial.
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