domingo, 24 de novembro de 2019

Porta-Voz da CNE reconhece tentativa de fraude

"Instada a falar do incidente ocorrido na povoação de Djabicunda", segundo a ANG, esta meteu os pés pelas mãos, pretendeu desvalorizar o "incidente", mas acaba por reconhecer.

1) A senhora começa por defender que o procedimento era "legítimo"... 

“As pessoas votam antecipadamente e esses votos são transferidos para o local onde serão contados. Portanto, os votos foram transferidos para o local os fiscais de uma das candidaturas entendeu que havia uma situação de introdução de votos dentro das urnas”

2) Contudo, foge-lhe a boca para a verdade, logo em seguida: "constatou-se que os referidos nomes já foram descarregados no caderno eleitoral", ou seja, o fiscal tinha toda a razão, e se esses votos fossem realmente introduzidos nas urnas seriam contados duas vezes. 

Ou seja, deveria fazer o elogio do fiscal da referida candidatura e nunca subestimar um incidente desta gravidade, tratando-o como "pequeno barulho". Parabéns ao fiscal que desmascarou uma das múltiplas tentativas de fraude em curso. Seria interessante contar com os pormenores: número de votos em causa e "tendência" de voto. 

PS Pelos vistos, há dois tipos de fiscais. Aqueles que, de fora, tentam perceber o que se passa, e os outros, que têm liberdade para tentar inserir votos nas urnas. Mais se questiona a senhora que responde pela CNE: como apareceram votos "já descarregados" na posse do referido "fiscal"?

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