terça-feira, 5 de novembro de 2019

Os descabidos pretextos da LUSA


Na LUSA são tão burros que cumprem com as necessidades e esquecem-se de puxar o autoclismo (se fosse com gatos, diríamos que tinham deixado o rabo de fora). A sua subtileza não dá para mais...

Vamos proceder à biópsia da "notícia", para evidenciar a saloiíce típica de quem julga deter o monopólio da esperteza (muito típico no meio). 

Começando pelo título

«Ex-Presidente da República de Cabo Verde diz que país ainda paga o "custo" da luta armada»

País? Que país? Qualquer leitor normal e medianamente inteligente vai pensar que o artigo trata sobre Cabo Verde. O que imediatamente faz soar as sirenes de alarme. Cabo Verde ainda paga o custo da luta armada? [contra o terreal Império português] Só se esse preço for a estupidez e malvadez de Pedro Pires, com as suas vaidades, assimiladas em fantochadas de avental ao jeito do KKK.  

No sub-título

«Pedro Pires, ex-Presidente de Cabo Verde falou sobre o país, mas também sobre a situação que se vive na Guiné-Bissau, que considera ainda estar a ter problemas na passagem a estado soberano»

Portanto, "o país" era mesmo Cabo Verde... Todavia, pode procurar-se em todo o texto: nem uma única palavra sobre Cabo Verde. Não se trata obviamente de Cabo Verde. Não é "mas também"; é SÓ "sobre a situação que se vive na Guiné-Bissau" (e em função da encomenda em agenda, como fica escarrapachado). 

No corpo:

«O ex-Presidente cabo-verdiano Pedro Pires lamentou que “as melhores lideranças” não tenham podido chegar ao poder.» O que o senhor ex-presidente (na altura em que o era, acusado pelo Primeiro-Ministro, na televisão, da autoria do assassinato de Cabral) lamenta, é que tenham arredado do poder o seu amigo e cúmplice Nino Vieira. 

Então vejamos se percebemos, muito rapidamente : depois de ter sabotado os esforços de paz, mandando matar os majores à revelia de Cabral (e falsificado grosseiramente as papeladas da Fundação Mário Soares para o encobrir), mandou matar a melhor liderança africana que o continente já teve, para vir agora querer convencer-nos que o eleito é DSP: "Vamos ver se é desta". Cinicaria ranhosa do reles assimilado e miserável assassino que nunca deixou de ser. Vá dar aulas de soberania para o raio que o parta.

«A posição foi assumida pelo antigo chefe de Estado cabo-verdiano (2001 a 2011) em entrevista à Lusa a propósito do último “Relatório sobre a Governação Africana da Fundação Mo Ibrahim” [o qual já foi apresentado há três semanas e cuja única relação com o "entrevistado" é um prémio que ninguém conhece nem quer saber, com quase uma década], instituição que lhe atribuiu o Prémio de boa governação em 2011.» Mais três parágrafos finais à margem (diga-se de passagem muito mal enjorcados) para encher o chouriço e dar cobertura à porcaria. Metam o Ibrahim no ... sítio adequado.

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