Em entrevista à LUSA, Domingos deixa cair a sua máscara (importou muitos milhares delas para o seu carnaval), e afirma-se como ditador, assumindo que governará para o partido e não em nome de todos os guineenses.
Afirma que vai manter o "seu" Governo Aristides, "porque os guineenses já escolheram um partido para governar [DSP], que já fez aprovar o seu programa [DSP] de Governo, referindo que, se for eleito [DSP], será o chefe de Estado [DSP] que vai fazer aquele programa [DSP] funcionar." Umbilicalmente auto-referencial.
Contudo, o jornalismo parece estar em ligeira recuperação na LUSA, pelo que foram pesquisar quantos deputados o PAIGC conseguiu e reportaram o número. Os censores julgaram por bem passar o lápis azul sobre o total de deputados. Só dizem que o PAIGC ganhou com 47, esqueceram-se de lembrar os números do plenário, que são mais do dobro.
Ou seja: o PAIGC não tem a maioria absoluta, como em 2014, e mesmo assim, fala como se fosse dono e senhor absoluto dos destinos do país. Será preciso lembrar à LUSA a génese da geringonça, que já ganhou honras de réplica? É preciso relativizar quem "ganha" as eleições.
Sobretudo a LUSA inventona que, para ajudar a criar a falsa e desactualizada convicção de uma maioria na ANP e legitimidade do antigo governo de Aristides, ajudam terroristas a propagar fakes.
PS A pedido das autoridades competentes (nunca se sabe muito bem quem), publicamos:
Aviso cinegético
Está proibida a caça às lebres que costuma realizar-se aos Domingos, para não sobressaltar a ECOMIB.
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