sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Declaração de guerra terá resposta adequada

O pretenso ex-narco-Primeiro-Ministro, demitido, substituído e auto-proclamado (pois nem este tomou posse, nem o Presidente aceitou ainda sequer a demissão de Faustino Imbali, cujo governo foi reconhecido pela CEDEAO) declarou à LUSA que o "seu" governo usurpador "não se pode dar ao luxo de prescindir da colaboração institucional e legal dos irmãos da CEDEAO e vizinhos”. 

Face à declaração de guerra que consubstancia o comunicado da última cimeira de Chefes de Estado da CEDEAO (que não contou com a presença dos países lusófonos), na qual se fala do reforço do contingente da ECOMIB (a não especificação de efectivos tem levado a especulações, uns falando na duplicação, outros mesmo em triplicar, aumentando-o para 1800 homens), os partidos da nova coligação governamental consideram que esta terá a resposta adequada. Ou seja, neste momento, a CEDEAO quer impôr uma ocupação militar contra uma maioria parlamentar.

A novidade é que, apesar de Aristides defender que se trata "apenas" de "apoiar a segurança às presidenciais", o Africa Monitor, conhecido pela suas filiações maçónicas e apoio a DSP, acaba de publicar que a ocupação se deverá estender "muito para além das eleições presidenciais". Ou seja: a "eleição" (ou melhor, imposição) de DSP como presidente conduzirá à reforma compulsiva dos militares guineenses e sua substituição por Forças Armadas da CEDEAO.

Se chegasse a acontecer, seria o fim da Guiné-Bissau, como país independente.

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