Se bem que o conteúdo da notícia refira apenas que a visita foi "adiada" para nova data (das calendas gregas), a leitura da LUSA é perfeitamente legítima. A agência oficial portuguesa de notícias parece estar a voltar à realidade. Está também de parabéns. Tal como o «dirigente do Partido da Renovação Social (PRS), Sola Nquilin», líder parlamentar da nova maioria que, 100 medo de semções «avisou que qualquer entrada de um novo contingente da ECOMIB no território guineense, será vista como declaração de guerra e que terá uma resposta por parte de militares do país». A ofensa de Niamey ficará definitivamente lavada com a retirada do contingente remanescente antes da data das eleições (que é um acto soberano).
PS Dada a urgência, sugere-se a requisição de TAE* a Angola, que tem especialista no ramo, equipamento à altura e experiência no terreno.
* Transporte Aéreo Estratégico, que facilita a projecção (e a extracção) das tropas no terreno e respectiva logística a longas distâncias (ou mesmo médias, quando as condições, estruturalmente climáticas ou pontualmente climatéricas, o não permitem mais eficazmente pelos meios terrestres e aquáticos). Implica meios pesados e destina-se a grandes contingentes, com todo o seu equipamento (incluindo blindados: é mesmo possível contratar esta valência comercialmente, por exemplo, junto da firma que trouxe o material de campanha de DSP, a qual opera uma frota de novos Ilyushin e aceita pedidos de orçamento para esse género de serviço). A distinguir do TAT, Transporte Aéreo Táctico, que é de curta - média distância, mais ligeiro e mais heliportado, podendo consistir por exemplo no transporte de feridos ou nalguma micro-logística, como munições.
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